sábado, 8 de outubro de 2011

Paulo Trancoso é o primeiro presidente da Academia Portuguesa de Cinema

O produtor Paulo Trancoso foi eleito o primeiro presidente da direcção da Academia Portuguesa de Cinema, que terá a organização de uma gala anual para atribuição de prémios a quem se distinga nesta arte como uma prioridade.

Esta cerimónia deverá ser organizada já em 2012 e será uma das iniciativas mais mediáticas da instituição atribuindo galardões à semelhança dos prémios César em França, dos Goya em Espanha, dos Óscares nos Estados Unidos ou das distinções da sua congénere Academia Europeia de Cinema.

Inês de Medeiros e Fernando Vendrell foram eleitos, respetivamente, presidentes da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal, revelou à Agência Lusa o cineasta António Ferreira, membro da direcção.

Como vice-presidentes foram eleitos Anabela Teixeira (Direcção), Patrícia Vasconcelos (Assembleia Geral) e Dalila Carmo (Conselho Fiscal).

Vicente Alves do Ó (Colégio dos Realizadores), Miguel Sales Lopes (Colégio da Fotografia), Possidónio Cachapa (Colégio dos Argumentistas), Óscar Cruz (Colégio dos Técnicos), Quintino Bastos (Colégio do Som), Maria João Sigalho (Colégio dos Produtores) e Fernando Luís (Colégio dos Actores) são outros membros dos corpos sociais.

O sufrágio decorreu nesta segunda-feira na Videoteca de Lisboa. A Academia Portuguesa de Cinema foi juridicamente fundada em inícios de Julho.

Para António Ferreira, este "é um passo essencial para o reconhecimento e valorização do cinema português na sua extraordinária diversidade".

O primeiro dos desafios - salientou - é o de "organizar estruturas funcionais e consolidar a imagem da Academia" de modo a concretizar os objetivos expressos nos Estatutos.

Isso passa pela obtenção de uma sede, criação dos diferentes colégios, estruturação de sistema de cotas, criação de "uma contabilidade totalmente transparente, elaboração de um orçamento e um plano de financiamento condizente", assim como a escolha de um nome para o prémio a atribuir.

Pela sua orgânica em colégios e por todos sectores profissionais aí estarem representados, "a Academia deve ser a instituição que selecciona os filmes representantes de Portugal em grandes eventos ou mostras como os Óscares ou os prémios Europeus, sempre que a mesma não seja feita pelas próprias organizações".

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