terça-feira, 7 de julho de 2009

Captain Blood - Review



Hollywood deveria rever filmes como este Captain Blood de 1935. Numa altura em que a falta de inspiração no cinema actual é bastante óbvia e o mundo prepara-se para ser invadido pela onda de remakes e continuação de sagas, completamente despropositadas, torna-se refrescante assistir a um genuíno filme de aventuras, daqueles de capa e espada com grandes ideais e muito heroísmo. Não há efeitos de computador, nem grandes explosões. Não vem ninguém de Marte, nem tem criaturas sobrenaturais. Esse tipo de modernices que povoam os argumentos e os filmes actuais. Tem, isso sim, uma boa história , uma realização e montagem bastante competentes, um bom ritmo e actores carismáticos e com uma grande presença. No caso deste Captain Blood, o grande Errol Flynn e a belíssima Olívia de Havilland.
Peter Blood (Flynn) é um médico condenado á escravatura pelo rei de Inglaterra por ter prestado socorro a um rebelde ferido. Blood é levado para uma colónia nas Caraíbas, onde é comprado pela sobrinha do Governador da ilha (Olivia de Havilland). Durante um ataque de um navio espanhol á colónia, Peter Blood foge com os outros escravos, consegue tomar o navio espanhol e decide dedicar-se á pirataria.
Este filme é para mim algo como um género perdido, um cinema que já não se faz que provoca um certo empolgamento (é a melhor palavra que tenho para tentar definir a sensação). Posso-vos dizer que experimento uma sensação parecida com a que me provoca os filmes do Indiana Jones se é que conseguem perceber aquilo que tento explicar e aonde quero chegar.
Uma sensação de aventura.

Captain Blood - 8

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