quarta-feira, 15 de abril de 2009

Escape from New York - Review



Estávamos em 1981 e John Carpenter ainda vivia no rescaldo do sucesso de Haloween, o que lhe permitiu fazer este filme, que já tinha idealizado em meados da década de 70. O filme conta-nos a história de Snake Plissken um condenado a que é oferecida a hipótese de liberdade se conseguir resgatar o Presidente dos Estados Unidos em pessoa, da cidade de Nova York, que em 1997 não é mais que uma enorme prisão, rodeada por muros de 15 metros de altura. O filme foi um grande sucesso mundial e tornado um objecto de culto sendo uma referência óbvia para inúmeros filmes e até videojogos feitos posteriormente.
A personagem Snake Plissken interpretada por Kurt Russel também foi bastante idolatrada e iniciou uma vaga de anti-heróis.
John Carpenter escreveu, produziu, realizou e ainda foi o responsável pela banda sonora desta obra. O filme foi quase na totalidade filmado durante a noite e não usou um único cenário artificial.
Um dos maiores prazeres que retiro do visionamento destes filmes de ficção cientifica mais antigos, e sem grandes orçamentos, é o enorme coração e criatividade que as pessoas envolvidas tinham, para poderem proporcionar uma experiência futurista ao espectador. Por exemplo, e para quem viu o filme, a cena em que Kurt Russel sobrevoa a cidade num planador e vê um gráfico em 3D da cidade nos visores do planador, esse gráfico 3D não, e repito o não, é feito em computador. Os técnicos de efeitos especiais usaram uma maquete da cidade, colocaram fita adesiva fluorescente nos contornos dos prédios da maquete e filmaram a mesma no escuro utilizando apenas uma luz negra. O efeito foi este:

Em 1981 era assim que se faziam os filmes de ficção científica. Agora nesta era digital, talvez seja um pouco mais simples. Serão melhores os filmes? Tem um efeito bastante convincente não acham?

Escape from New York - 8

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